- Inspeção da genitália externa: Descenso, fístulas, malformações, tumores
- Exame com espéculo: Avaliação da pele vaginal, grau de estrogenização, diagnóstico de descenso
- Palpação: Tônus do assoalho pélvico, avulsão do levador, tônus do esfíncter
- Teste de estresse à tosse: Detecção de incontinência de esforço com e sem reposicionamento do prolapso
- Análise de urina: Teste de tira reativa, cultura de urina se houver suspeita de infecção
- Determinação de urina residual: Por ultrassonografia ou com cateter de uso único para avaliar o esvaziamento da bexiga
O prolapso genital é classificado em diferentes graus que descrevem a extensão do prolapso. As classificações comuns são:
Padronização ICS/IUGA (Sociedade Internacional de Continência/Associação Internacional de Uroginecologia):
- Estágio 0: Nenhum descenso visível ou palpável.
- Estágio 1: O ponto mais baixo do descenso está mais de 1 cm proximal (dentro) ao anel himenal.
- Estágio 2: O ponto mais baixo do descenso está entre 1 cm proximal e 1 cm distal (fora) ao anel himenal.
- Estágio 3: O ponto mais baixo do descenso está mais de 1 cm distal ao anel himenal, mas não é um prolapso completo.
- Estágio 4: Prolapso total do útero e/ou vagina.
Graduação clínica comumente usada:
- Grau I: Descenso dentro da vagina.
- Grau II: Descenso atinge o introito vaginal (abertura vaginal).
- Grau III: Descenso se estende além do introito vaginal.
- Grau IV: Prolapso total do útero e/ou vagina.