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Anatomia - Bypass femoropoplíteo direito em PTFE (P3) – Cirurgia Vascular

  1. Suprimento sanguíneo arterial para o membro inferior

    1. Artéria femoral 

    A 311-1
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    1,1. Visão geral
    Origem
    • Artéria ilíaca externa que se torna a artéria femoral após passar posterior ao ligamento inguinal
    Trajeto
    • Passa entre os músculos iliopsoas e pectíneo (= fossa iliopectínea) coberta pela fáscia lata
    • Acompanhada até a metade da coxa pelo músculo sartório
    • Passa juntamente com a veia femoral e o nervo safeno pelo canal adutor (Hunter)
    • Torna-se a artéria poplítea após passar pelo hiato adutor
    Ramos
    • Artéria epigástrica superficial
    • Artéria circunflexa ilíaca superficial
    • Artéria femoral profunda (artéria principal que supre a coxa!)
    • Artérias pudendas externas
    • Artéria genicular descendente
    Distribuição
    • Coxa 
    • Pele da parede abdominal
    • Genitália externa
    • Articulação do joelho e perna proximal/medial
    1,2. Principais ramos da artéria femoral
     RamosDistribuição
    Artéria epigástrica superficial
    • Ø
    • Pele da parede abdominal até a região umbilical
    Artéria circunflexa ilíaca superficial
    • Ø
    • Espinha ilíaca anterossuperior
    Artéria femoral profunda
    • A artéria circunflexa femoral medial segue posteriormente entre os músculos iliopsoas e pectíneo → fossa trocantérica; anastomose com a artéria circunflexa femoral lateral
    • A artéria circunflexa femoral lateral segue lateralmente entre os músculos reto femoral e vasto; anastomose com a artéria circunflexa femoral medial
    • As artérias perfurantes seguem através dos adutores até o aspecto posterior da coxa
    • Coxa
    Artérias pudendas externas
    • Ø
    • Genitália externa
    • Escroto / grandes lábios pudendos
    Artéria genicular descendente
    • Ramos articulares → Rede articular do joelho
    • Ramo safeno → segue medialmente para a panturrilha juntamente com a veia safena magna e o nervo safeno
    • Joelho
    • Panturrilha proximal medial

    2. Artéria poplítea

    A 311-2
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    2,1. Visão geral
    Origem
    • Continuação da artéria femoral após passar pelo hiato adutor
    Trajeto
    • Passa pela fossa poplítea
    • Passa entre as cabeças do gastrocnêmio
    • Torna-se o tronco tibiofibular, após dar origem à artéria tibial anterior
    Ramos
    • Artéria tibial anterior
    Distribuição
    • Fossa poplítea
    • Articulação do joelho
    2,2. Principais ramos da artéria poplítea
     TrajetoRamosDistribuição
    Artéria tibial anterior
    • Ramo da artéria poplítea
    • Acompanhada por duas veias e, em sua porção inferior, pelo nervo fibular profundo
    • Passa através da membrana interóssea da perna e segue em seu aspecto anterior
    • Passa posterior ao tendão do extensor longo do hálux
    • Torna-se a artéria dorsal do pé
    • Artéria recorrente tibial posterior + anterior
    • Artéria maleolar anterior lateral + medial
    • Artéria dorsal do pé (ramo terminal da artéria tibial anterior)
    • Perna anterior
    • Dorso do pé

    Do ponto de vista cirúrgico, é costume dividir a artéria poplítea em três segmentos (P1–P3) que determinam as vias de acesso cirúrgico:

    Segmento

    Característica

    Acesso

    P1

    Do hiato adutor até o topo da patela

    Coxa distal medial

    P2

    Do topo da patela até o centro da articulação do joelho

    Posterior (fossa poplítea)

    P3

    Do centro da articulação do joelho até a origem da artéria tibial anterior

    Perna proximal medial

    A artéria poplítea fica em um feixe neurovascular (NV) envolto em tecido conjuntivo gorduroso. Nos segmentos P1 e P2, a artéria é anteromedial à veia poplítea, enquanto no segmento P3, ela é cercada por suas veias acompanhantes. Os nervos tibial e fibular comum ficam posterolaterais à artéria e veia poplíteas. Na fossa poplítea, os nervos seguem um trajeto bastante superficial, o que deve ser considerado ao expor a artéria poplítea pelo aspecto posterior.

    A drenagem linfática superficial e profunda é agrupada na fossa poplítea via três a cinco linfonodos perivenosos.

    Devido à sua localização, a artéria poplítea está sujeita a considerável carga mecânica, razão pela qual, como artéria do tipo muscular, possui camadas musculares e fibrosas fortes (túnica média do vaso, membrana elástica interna). Suas características murais, portanto, assemelham-se às das artérias elásticas centrais.

    3. Artéria tibial posterior

    3,1. Visão geral
    Origem

    o    Continuação da artéria poplítea distal à origem da artéria tibial anterior

    Trajeto

    o    Passa juntamente com o nervo tibial posterior ao arco tendíneo do sóleo → Sulco maleolar medial → Maléolo medial

    o    Bifurca-se em artéria plantar medial + lateral

    Ramos

    o    Artéria fibular

    o    Artéria plantar medial + lateral

    Distribuição

    o    Aspecto dorsal da perna

    o    Planta do pé

    3,2. Principais ramos da artéria tibial posterior
     TrajetoRamosDistribuição
    Artéria fibular

    o    Segue ao longo do aspecto dorsal da fíbula 

    o    Fica posterior aos músculos tibial e flexor longo do hálux

    o    Ramo comunicante: Conexão cruzada com a artéria tibial posterior

    o    Ramos maleolares laterais

    o    Perna lateroposterior

    Artéria plantar medial

    o    Segue no feixe neurovascular medial da planta do pé (artéria plantar medial, veia e nervo) entre os músculos abdutor do hálux e flexor curto dos dedos

    o    Ø

    o    Planta medial do pé

    Artéria plantar lateral

    o    Segue no feixe neurovascular lateral da planta do pé (artéria plantar lateral, veia e nervo) entre os músculos flexor curto dos dedos e quadrado plantar

    o    Arco plantar profundo: anastomose entre a artéria plantar lateral e o ramo plantar profundo da artéria dorsal do pé nos metatarsos

    o    Planta lateral do pé

    o    Dedos do pé